terça-feira, 28 de julho de 2015

PARA REFLETIR....





Sei lá…
Pense numa discussão inútil.

Já ouvi e vi alguém indignado em ser chamado de motoqueiro e exigir o tratamento de “motociclista”.

O que será isso?

Auto afirmação, preconceito ou babaquice?

Ambos utilizam a motocicleta, certo?

Uns para o ganha-pão, outros para diversão e entretenimento.
Maravilha!

Todos iguais perante o meio eleito: a motocicleta.

Parece que algo vai além da opção escolhida.
Cilindradas?

Hummmm….parece que agora a coisa pegou.

Então, caímos numa condição financeira e não espiritual.

Bem, a condição financeira é para quem precisa, por algum motivo.

A condição espiritual sobre duas rodas é condição sublime, é opção pelo modo de encarar sua própria existência.

Usar a motocicleta para meios ilícitos não é coisa de motociclista ou de motoqueiro.
É coisa de marginal que se apropria de uma condição.

Coisa bem diferente de motoqueiros e motociclistas que veneram e respeitam sua comum condutora, a motocicleta.

Parece uma diferença de castas: o motoqueiro entrega a pizza e o motociclista a degusta em segurança com seus familiares.

Diferenças de uma cultura incipiente de um sistema em crise na busca de uma identidade social.

Assim, o motociclista é o ideal e o motoqueiro é fato.

O motoqueiro é real, de carne e osso, enquanto o motociclista é onírico e ideal.
A realidade é humana e temos que encará-la.

Afora os sublimes ideais, a motocicleta é matéria palpável e falho é o seu condutor.
Fica o discernimento e suas intenções.

De minha parte, sigo minha condição de roqueiro, macumbeiro e motoqueiro.

E que as duas rodas sejam fatores para unir e não para separar.

A estrada é a nossa casa é rock and roll é o nosso hino.

E que a fé de cada um seja respeitada.

Escrito por Gério Vieira

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